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Bordado em fita

A Tânia é uma bordadeira de mão cheia! Olha que lindo jogo de toalhas! Ela aceita encomendas!        

Colcha sunbonnet sue

Uma colcha infantil com aplique! Medida: 1m10cm x 1m  

Uma colcha de retalhos e alegrias

Um colcha de retalhos cheia de poesia: Cada bloco tem um nome especial que pode ser visto neste link: http://www.costuraeliteratura.com.br/2012/03/quiltando-juntas.html        

Na calçada do tempo

Olha esta noite que chega fria porque é outono Bordada de folhas pelo chão E uma dor de angústia brincando entre o perfume e a saudade A saudade do ontem voando num espaço imaginário das coisas que não guardei e do que não pude ser. Tão estranha  a dor de existir... E é manhã a janela está fechada e quando será aberta a porta? Olha este dia que chega azul de sol e me encontra seca de chuva na calçada do tempo que não guardei. Helena Rosali  

Festas da solidão

Pode ser que a solidão pronuncie festas em meus pensamentos tão cansados, como é cansado o mover das folhas quando a intensa chuva lhe envolve a existência. Festas de saborear o doce e cálido o sussurro da noite entoando orações de bons sonhos. A solidão passeia pelas horas sorrindo em lindas fantasias coloridas de tempos perdidos e flores, flores, flores plantadas. Pode ser que a solidão não amanheça no recôndito da alma entardecida e voe deixando as flores... as flores plantadas. Helena Rosali

Barulho da alma

A noite entrando pela janela reclama a falta de silêncio na sala amarela e cheia de quadros das artes inspiradoras de dias inquietos. O barulho dos pensamentos abstraem nas imagens de dias cheios de risadas e crianças correndo pela casa. Mas a noite reclama da falta de silêncio pois ouve o barulho da minha alma em busca do que já passou! Helena Rosali

Porta entreaberta

"É possível que exista uma porta entreaberta em mim." Amanheci de um sonho com esta frase presa em meus pensamentos. Um porta entreaberta onde se espreita o segredo e o secreto de um vivenciar efêmero. De mim não imagino o existir de uma porta sem as travas de tanto viver contido e esperado. Que em meu coração espero o amanhecer de cada dia para a fabricação de mais um tijolo que irá construir um sonho que vejo distante. Posso pensar de mim que se entreabra a porta. Mas, são tão poucos ainda os tijolos que construirão esse sonho. Helena Rosali

Chuva

É tanto sentir que não cabe no coração tanto pensar que a cabeça para. Há um lugar pra mim dentro de mim? qual é o claro espaço de tempo que reclamo por existir. existem flores lá fora choveu e meu dia encheu-se de alegria. Sinto falta da chuva da água que escorre do telhado do barulho nas folhas das árvores da enchurrada que desce a rua como quem vai pra festa. Quando vem o sol e passa dias brilhando brilhando, brilhando sinto que é lindo e compartilho de sua alegria colorindo por todos os lados, mas sinto falta da chuva. É quando chove que vejo minha alma E percebo o quanto existo dentro das águas que caem E posso ser lágrimas e compartilhar com a chuva das águas que serão levadas ao incerto correr de enchurradas e ao doce dissipar-se no solo para inexistir quando voltar o sol. Se a chuva não vem fico à espera, angustiada por encontrar-me novamente nas águas, no perfume da terra molhada Na intensidade do vento que arremessa gotas de água na janel

A VIDA É UM SÓ DIA

Toda a nossa vida, que traduzimos em anos e meses é apenas um dia. Um dia de cinquenta anos e horas esquecidas. De tempos invisíveis, lágrimas muitos sorrisos. Pessoas que vieram e foram. Um dia tão cansativo que faz o olhar pensar em algo além da simples existência Das folhas que caem no outono eminente na cinza invernal do desabrochar cansado de uma primavera com flores iguais e o verão exaustivo de calor e frutas pelo chão. Um dia de cem anos um dia que muitos pensam ser possível adiar mas que sempre será um dia. Cada vida é um dia traduzido em horas, meses, anos e, no final é só um dia. Helena Rosali