No calor da
sombra das árvores
Os sonhos passam
tal qual criança
Pela doce
infância.
No inverno seco
O fogo das
cobranças destroem os dias
Envelhecem a
alma.
A chuva morna do
verão
Busca um caminho
pelas encostas da vida
Mas não existe
nada além de uma represa
No fim da
estrada.
Onde encontrar
forças suficientes
Para exercer
pressão sobre a represa
Até que ela venha
a se romper?
Um verão se foi,
outro verão se vai,
A vida em seu
curso segue tranquila,
As pessoas é que
morrem
Tentando domá-la.
Helena Rosali
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