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VERTENTES DE SONHOS

Quando a angústia desdobra em mim açoites, e as lágrimas formam rios nos pensamentos inquietos, vertentes de sonhos acalentam-se na espuma macia das almofadas da sala. E esses mesmos sonhos vislumbram a rua vazia de pegadas e folhas, mostrando um universo impossível de transpor. A angústia, poça d'água depois da chuva, murmura dores, murmura o silêncio enterrado na alma. Helena Rosali

Angústia

Quando o corpo reclama e, angustiado sofre até se perder nos labirintos da mente nada há que possa traze-lo de volta Grades impedem a saída, correntes pesadas impedem as pernas de correrem paredes escuras escondem o sol o silêncio impera nos olhos em busca de frestas. Os olhos ensurdecem de dor pelo que já não querem saber, nem sentir. Nos lábios marcas de palavras que nunca serão ditas. Nos retratos, sorrisos de uma imaginação desfigurada. Helena Rosali